O superintendente Wilson Baptista, dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB), informou, que desde segunda-feira, foi alargado o perímetro das buscas na Ilha de Luanda, na possibilidade de haver corpos à deriva no mar.
Para o responsável, o número exacto de pessoas a bordo da embarcação ainda não foi esclarecido, aumentando a incerteza sobre o total de vítimas. As operações, que inicialmente estavam concentradas na embarcação onde foram encontrados corpos presos na rede de pesca, agora, abrangem uma área mais ampla”, disse o superintendente.
De acordo com o superintendente Wilson Baptista, o barco não estava apto para o transporte de passageiros e apresentava sinais de superlotação, e realizavam manobras perigosas.
“A embarcação em causa não fazia parte da procissão religiosa e não partiu do cais do Instituto de Investigação Pesqueira e transportava passageiros além de sua capacidade permitida”, frisou.
O comissário do SPCB, Herménio Cazucoto, explicou que os procedimentos de buscas exigem 72 horas, depois deste período, serão dadas como terminadas”, explicou.
Tripulante da embarcação
Segundo o superintendente, o tripulante da embarcação que naufragou sobreviveu e está sob custódia da Polícia Nacional. As autoridades continuam a investigar o caso, reforçando a necessidade do cumprimento rigoroso das normas de segurança de navegação para evitar tragédias do género.
Participam das buscas equipas do Serviço de Proteção Civil e Bombeiros, da Polícia Fiscal Marítima e elementos da comunidade pesqueira. As autoridades apelam à população para que informe imediatamente sobre qualquer sinal de corpos submersos no mar, para que possam ser identificados e associados ou não, ao acidente.
Fonte: JA
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