Mercado secular é mais tolerante ao playback do que o gospel
Os artistas gospel, por começarem as suas carreiras já fazendo música ao vivo, levam vantagens quando comparados aos seculares, que normalmente começam as suas carreiras depois de gravarem uma música num estúdio.
A opinião é do músico gospel Kark Sumba, emitida na rede social Facebook, nesta terça-feira, em resposta a uma publicação do músico secular Kizua Gorgel, que na mesma rede, teceu duras críticas a produção do Show da Virada 2021-2022, onde os artistas fizeram playback.
“Nós começamos com a própria voz, encarando ao vivo o povo desde o começo e vamos nos lapidando todos os dias para a excelência”, escreveu Kark Sumba, realçando que mesmo depois de gravar músicas, o cantor gospel continua a fazer apresentações ao vivo.
Já os seculares, referiu o músico e compositor gospel, começam com músicas gravadas e fazem playback em shows.
Para Kark Sumba, o mercado secular é menos exigente e muitos empresários não querem gastar mais com com a música ao vivo.
É falta de vergonha na cara para fazer um Show da Virada totalmente em playback, afirmou Kizua Gorgel que considera o show playback da virada, promovido pela LS & Republicano e pela Unitel, emitido pela TPA, uma falta de respeito ao público angolano.
Por Hermelinda Franco
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