Músico Manuel Fiel e o Mestre Mateus Júnior.

Músico Manuel Fiel e o Mestre Mateus Júnior. (Foto: Adilson Futa)

Músicos de "primeira linha" não estão contentes a com forma como a Asso-Musica trabalha revela artista

O Director do Serviço Nacional dos Direitos de Autor e Conexos (SENADIAC), Barros Licença, revelou no domingo (06.10), durante um debate no Praiseart em Luanda, que a Associação dos Músicos Cristãos de Angola (Asso-Música) manifestou recentemente interesse de se transformar em Sociedade de Gestão Colectiva de Direitos de autor e Conexos.

Músico Manuel Fiel e o Mestre Mateus Júnior.
Músico Manuel Fiel e o Mestre Mateus Júnior. (Foto: Adilson Futa)

Presente no debate, o músico Manuel Fiel, qualificou a intenção como sendo boa, mas observou, que a associação tem de se organizar primeiro.
“A Asso-Musica ainda não reúne consenso ao nível dos músicos gospel”, afirmou.
Fiel, lembrou que participou no último encontro da associação e disse que foi notório que os músicos “de primeira linha, não estão contentes com a forma como a Asso-Musica trabalha”.
“Muito particularmente eu incentivo a Asso-Musica a trabalhar porque é importante que se dê o primeiro passo. Há muita desorganização no nosso seio e esses litígios, por mais que não pareçam, acontecem. O músico fulano roubou a música, plagiou…”
Francisco Gonçalves “Charro” moderador do debate, questionou o artista, se não faltava interesse dos músicos e comentou que “não é normal” que a associação que existe a dez anos “até hoje não reúna o consenso dos músicos”.

Barros Licença e Manuel Gonçalves, Directores do Serviço Nacional dos Direitos de Autor e Conexos (SENADIAC) e da Cultura, Turismo e Desportos de Luanda, respectivamente. (Foto: Adilson Futa)
Barros Licença e Manuel Gonçalves, Directores do Serviço Nacional dos Direitos de Autor e Conexos (SENADIAC) e da Cultura, Turismo e Desportos de Luanda, respectivamente. (Foto: Adilson Futa)

Manuel Gonçalves, Director Provincial da Cultura, Turismo e Desportos de Luanda, disse na ocasião, que a associação é dos músicos e têm de ser eles, a organiza-la.
Tem de haver assembleia geral, apelou e frisou que a defesa do direito do autor, é feita pela sociedade.
“Esse é um hábito que temos, só queremos aparecer quando a coisa já está boa. Não. É no início, ali quando está mesmo difícil. Em meio às tribulações, em meio às dificuldades, vamos nos organizar e vamos fazer força para funcionar”.
É mesmo na confusão, acrescentou, “que você vai lá estar para organizar. Estou a falar de forma geral porque acontece muito isso, mesmo fora das associações que não têm carácter evangélico”.
Diante de alguma insistência do moderador no assunto, o Director esclareceu, que ninguém está obrigado a fazer parte da associação, mas sublinhou que a associação é uma forma de organização “para justamente defender os direitos” dos associados.

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