Redes sociais devem servir para evangelizar

A cantora evangélica Joly Makanda, apelou aos artistas a colocarem as redes sociais ao serviço da evangelização.
Durante uma conversa que manteve com portal Arautos da Fé, no âmbito de uma série de reportagens que este pretende fazer com mulheres que se dedicam ao ministério pastoral ou de louvor, abordou a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres e a presença feminina na plataformas digitais. 

Cantora gospel Joly Makanda
Cantora gospel Joly Makanda

Analisando a presença das mulheres nas redes sociais, lamentou que estas “muitas vezes” querem mais é partilhar fotos para mostrarem o que vestem. “Nos preocupamos em tratar bem o nosso corpo, esse corpo que um dia há-de apodrecer, mas nos esquecemos de preparar, alimentar a nossa alma que poderá nos levar a receber a coroa da glória.” 
Para a cantora, um cristão, não devia usar as redes sociais para “mandar bifes”, assim como uma mulher não devia desabafar os seus problemas passionais nesses meios.  
“Parece que essas redes sociais estão a nos criar muitos problemas, estão a nos afastar da presença de Deus e o amor está a se esfriar.” Observou Joly Makanda e aconselhou os utilizadores destes meios de comunicação a evitarem fazer exposição da sua vida privada. 
Explicou que, até o momento de oração que seria de aproximação a Deus, é fotografado e colocado nas redes sociais. Contou, que já viu irmãos da igreja a publicarem nas redes sociais, imagens com comentários pejorativos de “entidades” que procuraram a igreja.
A Bíblia, lembrou ela, diz que quando uma alma recebe Jesus Cristo é motivo de festa nos céus. “Publicar a imagem nas redes sociais é crime e espiritualmente é pecado.” Exortou. 
Os cristãos, alertou, não podem imitar o mundo. “Devem imitar Cristo e o mundo imitar os cristãos. Somos a imagem e semelhança de Cristo.” Sublinhou.  
“Eu apelo que usemos as redes sociais para evangelizar, principalmente as figuras públicas. Sejamos mulheres que edificam mesmo nas redes sociais.”
 
Igualdade de oportunidades 
Para a artista, os que trabalham “na Ceará do Senhor” não devem fazer discriminação entre homem e mulher, porque são “todos iguais” e “instrumentos que Deus usa.”
“O mundo fala em direitos iguais, mas nós devemos reconhecer que o homem é cabeça da casa. A Bíblia diz que o homem amará a sua mulher como Cristo amou a sua Igreja.”
Contou que tem aprendido mesmo em sua casa, quando o seu marido não está, o primeiro filho que tem 17 anos “toma a liderança”. “Até parece que o pai está em casa. Há muitas coisas nós mulheres não conseguimos, mas o homem tem a tendência de fazer.” 
Joly Makanda refutou a ideia de que “a mulher não constrói, só destrói” e questionou o porquê que a Bíblia diz que a mulher sábia edifica a sua casa e não diz o homem sábio edifica a sua casa?”

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