O Governo angolano reconhece que a parceria com as igrejas tem sido fundamental na resolução de conflitos sociais e construção de uma nação cada vez mais coesa e unida, afirmou, sábado, no município de Camama, província de Luanda, a secretária de Estado para a Família e Promoção da Mulher, Alcina Kindanda.
Em declarações à imprensa, no fim de um culto, realizado na sede da Igreja Fé e Libertação, no âmbito das celebrações do Jubileu em alusão aos 50 anos da Independência Nacional, que se comemoram a 11 de Novembro deste ano, a governante salientou que o papel das confissões religiosas tem sido crucial na moralização das famílias.
Na actividade realizada por iniciativa da Fundação CIRA (Conselho das Igrejas de Reavivamento em Angola), no quadro do mês dedicado à mulher, serviu, também, para homenagear a apóstolo Ernestina da Silva Matias, enquanto líder religiosa e decana da mulher cristã em Angola, a secretária de Estado reconheceu que as senhoras têm cada vez mais conquistado o seu espaço na sociedade.
Educação das crianças e jovens
Por sua vez, a deputada à Assembleia Nacional pelo grupo parlamentar do MPLA, Idalina Valente, elogiou o trabalho que tem sido desenvolvido pelas confissões religiosas, sobretudo na educação das crianças, jovens e mulheres, por meio de actividades que cultivam a harmonia, o bem-estar social e espiritual.
Na ocasião, a deputada da UNITA, Navita Ngolo, que também esteve no encontro frisou que as igrejas devem continuar a desempenhar o seu papel, mas aconselhou , também, os políticos no sentido de unificar as ideias, tendo em conta que o momento que o país vive exige que todos estejam a serviço da nação.
Espaço na comunicação social
A apostola Ernestina Matias manifestou-se satisfeita pela homenagem e frisou que a igreja exerce um papel importante na construção de uma nação sólida, por meio da pregação do evangelho, aconselhando os jovens para boas práticas.
“Nos últimos tempos, temos visto muitos jovens a vandalizarem os bens públicos, e a igreja tem o papel de instruir e contribuir na mudança do comportamento do homem de modo a respeitar as leis do Estado e saber conviver em sociedade “, disse.
Para que estas acções de mobilização possam ter mais ênfase na sociedade, sublinhou, o Estado deveria dar mais abertura aos programas religiosos nos órgãos de comunicação social, defendeu a líder religiosa.
Fonte: JA
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