O ano começou timidamente para o mercado da música gospel, influenciado é claro, pela crise económica que assola o país. Lançamento de CDs adiados, poucos concerto de grande dimensão, são só algumas das consequências.
Para entender melhor o assunto, o portal Arautos da Fé conversa a partir agora com especialistas ligados ao segmento gospel.
Alberto Kembuela, da Associação dos Músicos Católicos, pensa que é preciso que os fazedores deste estilo musical trabalhem mais, com vista a melhorar cada dia que passa, não só nas suas composições e melodias, mas também os aspectos técnicos. A unidade no seio da classe, é outra preocupação para Kambuela, que afirma que os músicos gospel no país, não estão unidos de maneira a dignificar o nome de Deus. “É visível, só mostra a tamanha desorganização que há entre nos músicos. Deste jeito, jamais a música gospel terá êxitos e isto.”
Kambuela também nota que os músicos gospel, não têm merecido a devida atenção das entidades de direito, se comparados com artistas seculares. “Em qualquer parte do mundo os grandes nomes da música sobrevivem de patrocínios, quer de entidades estatais ou de pessoas anónimas.”
O músico destaca o Brasil como bom exemplo no tratamento que dá aos músicos. “É um potencial da música sacra porque lá o Estado através do Ministério da Cultura apoiam verdadeiramente os artistas e para nossa realidade é bem diferente.” Lamentou.
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