Igrejas tradicionais não param de viver grandes cisões

O Pastor metodista Adriano Kilende, alertou para a possibilidade de as “Igrejas tradicionais” angolanas tornarem-se “irrelevantes”, tal como aconteceu com as “Igrejas tradicionais” ocidentais. 
Fiéis da IECA no culto de acção de graças
Num artigo publicado na sua conta da rede social Facebook, o Pastor, observa que no ocidente, as chamadas “Igrejas tradicionais”, “estão em declínio total nas últimas décadas” e “não param viver grandes cisões, e um decréscimo assustador no número de membros”. 
Aponta “questões doutrinárias, liberalismos total,” como a causa do enfraquecimento das “principais denominações” e refere que hoje, não passam “de um grupo sem expressão”.
Os Ministérios, são na opinião do Pastor, os que hoje, reúnem “milhares de jovens com a sua liturgia fora do normal, sua música eletrizante, seus Pastores jovens que se apresentam muitas das vezes, com aquilo que seria fora do padrão (camisa clerical, fato e gravata).” 
Nos Estados Unidos, ilustra, a Igreja de Joel Ostin, reúne em cada domingo 50 mil pessoas na sua arena, quando as Igrejas Metodistas, Baptistas e Congrecionais se tiverem 100 membros num culto, o ministro que as dirige é considerado “muito bom Pastor”.
“Muitos podem dizer que é o evangelho da prosperidade que atrai muita gente, em parte concordo, muitos podem dizer que Deus não trabalha com multidões em parte concordo, muitos podem dizer que nestas igrejas não se prega o Evangelho puro. Mas o povo está lá.” Sublinha o Reverendo. 
Aqui em Angola, escreveu, onde as Igrejas tradicionais continuam “ainda fortes mas também com muitos desafios pois este movimento dos ministérios já chegou”, muitos membros, alerta, “estão abandonar” as Igrejas tradicionais. 
No artigo, o Revendo Adriano Kilende questiona se as Igreja tradicionais angolanas vão viver a mesma realidade que as ocidentais e se não seria tempo de parar e analisar “o que fez a igreja lá se tornar irrelevante, não atractiva especialmente para os jovens.

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