“Operação Resgate” encerra 39 igrejas na Huíla

39 igrejas que funcionava ilegalmente, na província da Huíla, foram encerradas desde o começo da “Operação Resgate”, em Novembro de 2018, até Dezembro do mesmo ano, informou, ontem , à imprensa o director do Gabinete Provincial da Cultura, Osvaldo Lunda.

“Operação Resgate” encerra 39 igrejas na Huíla (Foto NG)
“Operação Resgate” encerra 39 igrejas na Huíla (Foto: NG)

“A lei prevê o encerramento das igrejas ilegais, mas também as legais que funcionam em locais impróprios. Portanto, foi nesta senda que encerramos igrejas legais que funcionavam em lugares inadequados. A finalidade é a criação de condições para os fiéis realizarem os cultos com segurança e em melhores condições”, disse Osvaldo Lunda.
O responsável esclareceu que, não foi estabelecido um prazo para a reabertura das igrejas encerradas. “Os responsáveis das igrejas encerradas têm de criar condições à luz da lei, e apresentarem às autoridades para a decisão de reabertura ou não”, frisou.
Osvaldo Lunda informou que das mil e 108 igrejas ilegais registadas na província da Huíla, 94 já apresentaram pedidos para a sua legalização, estando neste momento o órgão sob a sua tutela a averiguar a documentação e todos os pressupostos para responder aos pedidos .
“Temos conhecimento de que muitas igrejas e ceitas encerradas , que solicitaram a sua reabertura, praticavam actos contrários aos princípios bíblicos. Devo dizer que estas vão estar definitivamente fechadas “, avisou. A título de exemplo das práticas indevidas de algumas igrejas, fez saber que, recentemente, um suposto pastor enganou um ancião albino de que, com a ajuda de Deus, este poderia mudar a cor.
“É contra estas práticas, que visam extorquir o pacato cidadão, que estaremos virados. Vamos travar todos os falsos pastores ou profetas ”, advertiu , adiantando que” os teimosos vão enfrentar as barras do tribunal” .
Osvaldo Lunda disse que a decisão final para a legalização de uma igreja é da competência da estrutura central. “Ao nosso nível aqui na província fazemos as averiguações necessárias e encaminhamos à estrutura central em Luanda que decide ou não sobre a legalização destas igrejas”, disse o responsável da Cultura.
Fonte: JA

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