Aprazível apaga mais uma vela e reune adoradores

Poeta afirma músicos não meditam

O evento aconteceu sábado (15), no Luanda sul. Ao portal Arautos da Fé, Michel Mwanza, coordenador do projecto, explicou que o objectivo foi de louvar, “nos aproximar cada vez mais de Deus em louvor.”
“Estamos agradecidos por termos chegado até aqui. Pelo nosso esforço, espero que o nosso Deus esteja agradado com isso.” Disse.
Músicos e poetas participaram do evento que durou mais de 3 horas. Mwanza referiu que vai continuar a influenciar os músicos a trabalharem mais, “a meditarem na Palavra, porque a música evangélica vem da Palavra” e trabalharem mais na técnica.”

Aos frequentadores do espaço, pediu que continuem a participar do Aprazível e que “continuem a participar nos outros espaços, porque a participação dos músicos nesses espaços vai fazer com que alcancemos rapidamente o nosso objectivo que é de desenvolvermos a música gospel angolana, assim com está desenvolvida nos outros países”.
Erika Cursino, disse a nossa reportagem, que é “gratificante” ter sido convidada a participar no referido evento e afirmou que espaços como o Aprazível podem ajudar a desenvolver a música gospel.

Encorajou os promotores a continuarem. “A batalha não é fácil, mas Palavra diz que mil cairão ao teu lado e dez mil a tua direita, mas tu não serás atingido.”
Reconhecimento sobre a iniciativa também foi feita pelo poeta Peterson. “Eu louvo a Deus por este movimento, é uma satisfação grande.” No primeiro aniversário, lembrou, “quando vim, eram apenas os familiares da casa, dois ou três convidados e hoje quando vejo o número de pessoas e o reconhecimento que eles conseguiram alcançar, a maturidade também, é uma satisfação enorme saber que as pessoas vêm aqui, ouvem a Palavra, captam a visão e saem daqui renovadas e transformadas.”
Pelo facto de dar lugar a todas as artes gospel, o poeta elogiou o espaço, mas advertiu: “Já não estamos na fase de promover a arte gospel simplesmente, mas com a arte que estamos a promover levar a espiritualidade a fim de que as pessoas se convertam através do que nos fazemos.”

Continuou dizendo, que muitos jovens têm vontade de fazer a arte gospel, “têm visto no Brasil, EUA, Africa do Sul, que são países que desenvolveram muito a arte gospel”.
“Desenvolver a arte é bom, mas estamos a esquecer a Palavra e por este motivo vemos a fragilidade das composições musicais, das poesias e outras artes por falta de meditação, oração, consagração, dedicação a Palavra.”
“Hoje todo mundo que tem uma voz bonita e frequenta uma igreja, quer fazer a arte gospel, tudo bem, tens um talento mas, tens de estar consagrado para fazer isso.” Rematou.