Arcebispo do Lubango exorta comunidade a abster-se de práticas de aborto

O Arcebispo do Lubango, visitou no Domingo 6 de Julho, a Paróquia Imaculada Conceição e exortou a comunidade local a abster-se de todas as práticas de aborto.
Mbilingue
Dom Gabriel Mbilingue, recordou durante a missa dominical que celebrou, que a igreja defende o valor da vida humana desde a sua concepção. Apegando-se em exemplos práticos e reais, o arcebispo, fez saber que qualquer interrupção feita pelo ser humano em suas actividades diárias, em nenhum momento deve ser comparada com a interrupção de uma gravidez, visto que esta acção representa a morte de uma vida.
“Nós que recebemos o Espírito Santo, se andamos nesta prática do aborto, estamos a negar aquilo que é mais sagrado.” Continuou dizendo, que “queremos fugir da verdadeira palavra. Estou a matar é isto que está em causa. Tirar a um ser humano a vida. Portando estou a ser assassina, assassino se eu é que aconselhei, se ajudei a fazer e é muito grave como pecado.
Neste sentido a igreja, referiu Dom Gabriel Mbilingue, descorda com a despenalização do abordo e apresenta os argumentos de razão.
“O aborto é um crime, um homicídio, quer dizer é matar uma pessoa humana. Sabem disso mas por causa da chamada ideologia do género e seus interesses, preferem que aquela que ficou gravida e que matou um ser humano seja absolvida. O inocente que é o filho, a criança que tem dentro dela, seja condenado, seja morto por um crime que não cometeu.” E diante de Deus, aqueles que um dia aprovarem a legalização do aborto irão ser julgados por crimes de homicídios.
“Nossas igrejas irmãs, protestante, evangélicas, todas elas cristãs, todas seguem a palavra de Deus, sabem que a vida é sagrada, não se pode tirar, todas sabem que há os mandamentos da lei de Deus, não matar e sobretudo não condenar um inocente. Então como é que se pode pensar que um país assim, com todos esses cristãos, se não são cristãos cobardes que tem medo, como é que um país assim os seus deputados vão aprovar uma lei que é contra a vida? Não se esqueçam disso, quando vocês chegarem lá no paraíso, diante de Deus e dizerem que aqui você não entra porque você foi assassino, você foi assassina, não vá lá dizer que o Bispo não tinha dito.
R. Ecclésia

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